quarta-feira, 30 de maio de 2012

Um pouco de Poesia...





DEFICIÊNCIAS

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria. E só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde portrás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois "Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

"A amizade é um amor que nunca morre." 


Mário Quintana




quarta-feira, 23 de maio de 2012

O olhar do educador


Fonte: You tube
Diferentes mais iguais...



Fonte: You tube

Atividade Avaliativa da Temática Blog – Módulo 17

Profª Me. Maria José de Oliveira Russo
 

Reflexão

 

"O direito de ser, sendo diferente, na escola"




       A inclusão é um processo que veio para quebrar qualquer tipo de preconceito que possa existir entre os seres humanos. Sendo assim, é importante a inserção da inclusão desde a educação infantil, momento no qual se inicia a construção do conhecimento em que o educando sai de seu círculo familiar vislumbrando um novo universo.
       A inclusão escolar é uma inovação educacional que sugere a abertura das instituições educacionais às diferenças. A criança que cresce envolvida num mundo inclusivo adquire outra formação e mentalidade.
      Trabalhar com o educando com necessidades especiais junto com o aluno regular é algo extremamente enriquecedor, uma vez que ambos podem perceber que, apesar de aparentemente, diferentes, eles podem trocar grandes experiências, sem contar o respeito que um adquire pelo outro.
     Hoje dispomos de uma constituição que nos da respaldo para que este processo inclusivo não seja utópico, e sim se torne cada vez mais uma realidade. Embora estejamos enfocando as crianças com necessidades educacionais especiais, porque necessitam de significativas adaptações arquitetônicas e pedagógicas nas escolas em geral, o que devemos atentar nesse processo educativo é na educação embasada na preocupação de acolher a todas as pessoas, sem preconceitos de qualquer natureza, nos distanciando cada vez mais das práticas tradicionais de exclusão, que vão desde os mais diversos tipos de discriminação até uma bem intencionada. 
       De acordo com a leitura do texto produzido pela ONG Save the Children, UK, páginas 18, 19, 20, 21, traduzido do inglês e digitado por Maria Amelia Vampré Xavier, podemos destacar alguns benefícios que a inclusão pode nos proporcionar.
         · A educação infantil inclusiva pode ajudar a quebrar o ciclo de exclusão;
         · A educação infantil inclusiva pode melhorar a qualidade da educação para todos;
         · A educação infantil inclusiva pode ajudar a superar a discriminação;
         · A educação infantil inclusiva promove inclusão mais ampla.
        Sue Stubbs (1991 – 2001); “Educação inclusiva é uma estratégia que contribui para a meta final de se promover uma sociedade inclusiva".
        Em suma, podemos concluir o quão importante e benéfico é para a criança portadora de necessidades especiais o convívio com os alunos regulares proporcionando uma rica experiência vivenciada por todos os envolvidos.


Referências:
Sue Stubbs, Consultora sobre Deficiências
Save the Children - UK 1991 - 2001
http://www.afadportoalegre.org.br/left_artigos/tx_beneficio_inclusao.html

Imagem: http://educacionalsilk.blogspot.com.br/2008/10/10.html

terça-feira, 22 de maio de 2012

Música e dança ajudam a incluir deficientes auditivos

Ângela Baasch tem 11 anos e é estudante e dançarina. Ela visita escolas atuando num musical para apresentar às crianças a maneira pela qual os surdos - como ela e os outros atores - se comunicam. A música e a dança são linguagens da peça. Ela sente e interpreta orientada pelas ondas sonoras, mostrando que existe muita vida e agitação além do silêncio.
Meire Cavalcante

Ângela Baasch, deficiente auditiva, dançando para os alunos da EM Nossa Senhora do Carmo. Foto: Marcelo Almeida

 

O mundo dos surdos não é uma calmaria só porque nele não existem sons. As pessoas que não escutam são sensíveis à vibração do ar causada pelos ruídos e têm uma percepção extra que as faz reconhecer ritmos e notar quando alguém se aproxima. "Não ouço nada, mas sinto tudo. E isso me deixa feliz", diz Ângela. Aluna da 4ª série da EM Nossa Senhora do Carmo, em Curitiba, ela também é atendida por profissionais do Centro de Reabilitação Sydnei Antonio (Cresa), da Universidade Tuiuti do Paraná, onde aperfeiçoa o conhecimento em libras (Língua Brasileira de Sinais) e em Língua Portuguesa, aprende leitura labial e a se expressar oralmente.
"Ângela adora dançar. E precisa ter música", conta Ivanir Baasch, mãe da menina e de mais cinco filhos, três deles surdos. A comunicação em casa é feita com gestos, leitura labial, oralização e uma lousa na sala de jantar. "Ela me ensina as palavras certas", afirma, orgulhosa, a dona-de-casa, que parou de estudar na 2ª série e quer que a filha tenha uma profissão, case-se e seja mãe.
Na hora do recreio, Ângela exibe coreografias para as amigas, que imitam seus movimentos sintonizados com o ritmo que sai das caixas de som. A professora da 4ª série, Rosana Chicoski Francisco dos Santos, elogia o desempenho da menina: "Ela é esforçada e atenciosa. Fazemos atividades, com todos os alunos, nas quais as habilidades de Ângela sejam valorizadas", diz. Os especialistas do Cresa estão sempre em contato com os colegas da escola regular para tirar dúvidas e sugerir estratégias.

Além de se comunicar por libras, o surdo também pode aprender a falar pela metodologia da oralização. Nela, treina o reconhecimento de ruídos e sons e exercita a respiração e os órgãos que ajudam na fala. A técnica estimula o uso de aparelhos que amplificam os sons. Mas é preciso sentir-se confortável. "Aprender a falar não pode ser uma imposição, como foi no Brasil até a década de 1990, resultando em graves problemas escolares", adverte Ana Dorziat, professora da Universidade Federal da Paraíba. Só nessa época começou a ser aceito o bilinguismo, que é se comunicar em língua de sinais e ser alfabetizado na língua dominante. Há ainda a metodologia da comunicação total, que permite oralização e uso de gestos. Um exemplo é a Língua Portuguesa sinalizada, um código gestual para a estrutura do idioma (diferentemente de libras, que tem sistema linguístico próprio).

segunda-feira, 21 de maio de 2012




DECLARAÇÃO DE SALAMANCA (UNESCO,1994)

“Educação inclusiva:
Capacitar escolas comuns para atender todos os alunos, especialmente aqueles que são portadores de necessidades especiais. ”


“Princípio da inclusão:
Reconhecimento da necessidade de se caminhar rumo à “escola para todos” – um lugar que inclua todos os alunos, celebre a diferença, apóie a aprendizagem e responda às necessidades individuais. ”

“Toda pessoa tem o direito fundamental à educação e a ela deve ser dada a oportunidade de atingir e manter um nível aceitável de aprendizagem. ”

“Todo aluno possui características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que são singulares. Os sistemas educacionais devem ser projetados e os programas educativos implementados de tal forma a considerar a ampla diversidade dessas características e necessidades.”

“As escolas devem acomodar todos os alunos independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. O desafio para uma escola inclusiva é o de desenvolver uma pedagogia centrada no aluno, uma pedagogia capaz de educar com sucesso todos os alunos, incluindo aqueles com deficiências severas. ”

“O princípio fundamental da escola inclusiva consiste em que todas as pessoas devem aprender juntos, onde quer que isto seja possível, não importam quais dificuldades ou diferenças elas possam ter. Escolas inclusivas precisam reconhecer e responder às necessidades diversificadas de seus alunos, acomodando os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando educação de qualidade para todos mediante currículos apropriados, mudanças organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parcerias com suas comunidades. ”

“Os currículos devem ser adaptados às necessidades dos alunos e não o inverso. As escolas devem, portanto, oferecer oportunidades curriculares que se adaptem a alunos com diferentes interesses e capacidades. ”

“A fim de acompanhar o progresso de cada aluno, os procedimentos de avaliação devem ser revistos. ”

“Aos alunos com necessidades educacionais especiais devem ser oferecidas diferentes formas de apoio, desde uma ajuda mínima em classes comuns até programas adicionais de apoio à aprendizagem na escola, bem como a assistência de professores especialistas e de equipe de apoio externo.”

Fonte: http://www.pedagogiaaopedaletra.com/posts/o-aluno-portador-de-deficiencia-severa-e-o-atual-papel-da-escola-comum-trechos-de-documentos-internacionais/

O aluno portador de deficiência severa e o atual papel da escola comum: Trechos de Documentos Internacionais


NORMAS SOBRE A EQUIPARAÇÃO DE OPORTUNIDADES PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (ONU, 1990)
“As autoridades da educação comum são responsáveis pela educação de pessoas com deficiência em ambientes integrados. Elas devem garantir que a educação de pessoas com deficiência seja uma parte integrante do planejamento educacional nacional, do desenvolvimento currículo e da organização escolar. ”

“A educação em escolas comuns pressupõe a provisão de intérprete e outros serviços de apoio adequados. Serviços adequados de acessibilidade e de apoio, projetados para atender às necessidades de pessoas com diferentes deficiências, devem ser prestados. ”


10 Dicas de uma mãe que educa...









Oração do Professor



Obrigada, Senhor, por atribuir-me a missão de ensinar e por fazer de mim uma professora no mundo da educação.

Eu te agradeço pelo compromisso de formar tantas pessoas e te ofereço todos os meus dons.

São grandes os desafios de cada dia, mas é gratificante ver os objetivos alcançados, na graça de servir, colaborar e ampliar os horizontes do conhecimento.

Quero celebrar a formação de cada aprendiz na felicidade de ter aberto um longo caminho para cada um.

Quero celebrar as minhas conquistas exaltando também o sofrimento que me fez crescer e evoluir.

Quero renovar cada dia à coragem de sempre recomeçar.

Senhor! Inspira-me na minha vocação de mestre e comunicadora, para melhor poder servir.

Abençoe todos os que se empenham neste trabalho, iluminando- lhes o caminho.

Obrigada, meu Deus, pelo dom da vida e por fazer de mim uma educadora hoje e sempre.